Começo com a mesma frase do post passado:
“certamente é difícil saber qual saga inglesa é a melhor de todos os tempos”.
George R.R. Martin, diferentemente de Tolkien possuiu uma ajuda televisiva
muito grande e sua expansão de vendas no mundo se deu mais pela série Game of
Thrones. O primeiro livro, A Guerra dos Tronos, por mais extraordinário que
seja, teve visibilidade pouco expressiva no Brasil quando lançado. Mas Game of
Thrones explodiu sua saga desde estão. Então, por que ler A Guerra dos Tronos?
1 –
Leitura simples em um livro gigante
Convenhamos que um livro grande, apesar de
chamativo, intimida muito leitor preguiçoso ou iniciante. Eis que A Guerra dos
Trono é a obra para tirar o medo ou o preconceito que livro gigante é sinônimo
de livro chato. A obra tem uma estirpe de prender tão bem a atenção que a
leitura se torna viciante ao ponto de você não querer que ele acabe... e não
acaba, pois é gigante! Tanto na sua versão pocket - da grossura de um tijolo! –
ou do Standard, as letras são pequenas e a história, rica em detalhes
necessários, complementam a leitura leve e progressiva.
2 – 100 páginas, 1 episódio
Não há como desalinhar a literatura da televisão. Eu
li A Guerra dos Tronos depois de ver as primeiras duas temporadas de Game of
Thrones e ainda li a versão pocket – obrigado ao meu amigo Eduardo Schulz que
me emprestou a coleção -. Nessa versão, a cada 100 páginas, aproximadamente,
equivalia a um episódio. Como o livro tem pouco mais de 1000 páginas naquela
versão, o que aconteceu no primeiro episódio equivaleu exatamente ao primeiro
episódio, além é claro, dos incríveis detalhes adicionais que a televisão não
consegue embutir em 1h.
3 – Sem capítulos, mas com
personagens-observador
Depois do prólogo vem... Bran. Bran? E depois,
Catelyn, Eddard, Daenarys... Confesso que achei engraçado no início não dizer
“Capítulo 1” ou “Capítulo 1 – A Chegada do Rei”. Simplesmente o nome do
personagem que o capítulo se enreda faz com que muito se altere sem esforço,
como o ambiente e o assunto em questão. Além disso, dá uma certa quebra de
desinteresse do leitor. Quando volta para Bran, automaticamente se recupera a
história de Bran e, se o capítulo anterior estava entediante, reaver a história
do personagem passado reanima a leitura. Isso contanto que cada capítulo tem
cerca de 20 páginas, ditando um ritmo excelente sem deixar a peteca cair!
4 – Personagens Femininas Icônicas
Por capricho do acaso, parece que mulheres não sabem
criar boas mulheres – Stephanie Meyer que eu diga! -. Já George R.R. Martin
criou as três mulheres mais sensacionais da literatura. Catelyn Stark, a mãe
zelosa e chefe de família na ausência do marido, uma característica bastante
conhecida. Daenerys Targaryen, uma menina que precisa encarar uma realidade
muito mais forte do que o normal para a sua idade. E – a minha favorita –
Cersei Lannister, a rainha de ferro dos cabelos dourados que no alto de sua
imposição é a personagem mais cruel e racional com um único ponto fraco: seus
filhos! Além das três mais conhecidas, temos as Starks, Arya e Sansa, que
desabrocharão no caminhar da saga.
5 – Mais realidade e menos fantasia
Diferente da maioria esmagadora dos épicos, George
R.R. Martin não usufrui intensamente de lendas ou mitologias para basear sua
história. Martin é um fervoroso estudioso da história medieval e usou disso
para formatar o enredo e o seu mundo. Tirando os walkers do Norte e os dragões
da Casa Targaryen, 95% do livro vale da guerra, da política das cidades-estados
e das divisões socioculturais referente à Idade Média, inclusive pelo hábito e
tradição que cada Casa possui. Uma boa forma de analisar isso é tirar aquele
empoeirado livro de história do Ensino Médio e comparar com os povos de
Winterfell e Kings Landing, além das demais cidades ao longo da saga.
E aí, quais outros fatos que motiva você a ler A Guerra
dos Tronos? Lembrando sempre a vocês que estão começando a ler o blog: Os novos
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Guerra dos Tronos”, já disponível, basta clicar aqui. Dê um like, se você
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