segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

5 Fogos de Artifícios em Livros

Réveillon sem Fogos de Artifício é quase como festa de aniversário sem os amigos. Nos livros, muitas dessas explosões foram necessárias para marcar alguns momentos inesquecíveis, sejam eles bons ou ruins.

    1 - A Festa de Bilbo
 A comemoração dos 111 anos de Bilbo Baggins sem os Fogos de Artifício de Gandalf não seria tão divertida. Além de ter o grande mago e o aniversário unido com os 33 anos de Frodo, O Senhor dos Anéis e A Sociedade do Anel começa com uma festividade cheia de presentes, inúmeros convidados e “fireworks”, até imitando um dragão. Gandalf abusou da sua magia em fazer desse artifício um prazer para todos – principalmente as crianças -.


    2 - Uma Distração Conveniente
Nem sempre os fogos de artifício são bem utilizados. Durante a espera do Conclave, a visita de milhares de pessoas aos Vaticano é regada por belos fogos de artifício no livro Anjos e Demônios, de Dan Brown. Enquanto todos pareciam aproveitar a noite e a bela Praça de São Pedro, o temível e desconhecido assassino Illuminatti faz um dos Preferite como vítima, perfurando seus pulmões e deixando o professor Robert Langdon sem ação.

    3 - Carnaval em Veneza
No túnel do tempo, em 1486, o carnaval veneziano reunia muitas pessoas e com suas diversas máscaras. As noites eram forradas de vinho e também fogos de artifício trazidos do Oriente. Eis uma boa oportunidade para Ezio Auditore, o “mocinho” de Assassins Creed: Renascença – de Oliver Bowen – executar mais um de seus inimigos. Depois de vencer uma disputa, Ezio ganha uma máscara para poder se infiltrar em um baile mais fino e chegar próximo de seu alvo: Emilio Barbarigo. Quando os fogos explodem no ar, Ezio executa o primo do principal governante da cidade-estado italiana.

    4 - Prenúncio de Tragédias
Em momentos de comemoração sempre acontece uma tragédia nos livros de J.K. Rowling. Em Harry Potter e a Ordem da Fênix, em meio à algazarra dos gêmeos Weasley tirando a autoridade da chata Dolores Umbridge fazem com que Harry receba uma mensagem de Lord Voldemort. Assim também acontece em Harry Potter e as Relíquias da Morte quando o casamento de Gui e Fler, com bons fogos de artifício, é finalizado com a informação de que o Ministro da Magia havia sido assassinado. Vai entender!

    5 - Final Feliz
No sucesso de John Grisham, Tempo de Matar, o veredito de Carl Lee Hailey é finalizado com uma salva de tiros – fogos de artifício bateria, como se chama -. Em um dos casos mais complicados do estado do Mississippi, o sumário final de Jake Brigance é estupendo e pende todos os argumentos para o seu lado. No fim, fogos de artifício e festa da comunidade de Canton pelo encerramento do processo.

Galera, lembrando sempre à vocês que estão começando a ler o blog: Os novos posts estão disponíveis todas as segundas-feiras. Dê um like, se você acessou esse link pelo Facebook, e compartilhe nas redes sociais as postagens. Se você souber de mais algum livro com partes em que fogos de artifício aparecem ou quiser dar sua opinião, deixe nos comentários. Abraço galera e a Livraria Network deseja um próspero e feliz 2016!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

TOP10: As Histórias Mais Conhecidas da Bíblia

O livro mais antigo do mundo guarda inúmeras histórias. Sejam elas verídicas ou não, repassam uma mensagem de vida para milhões de fiéis, sejam eles Cristãos ou Judeus. Neste TOP10 especial de Natal, vamos considerar 10 histórias da Bíblia Cristã, com o Novo e o Velho Testamento, somando 66 livros. 
10 – Jonas e a Baleia
Talvez a história mais ficcional da Bíblia, se tomada da forma literal, Jonas foi um dos profetas do Antigo Testamento. Ao estar em um barco e os marujos notarem que sua presença não cessava uma intensa tempestade, Jonas é jogado ao mar e engolido por um monstro-marinho – nunca revelado o verdadeiro monstro – ficando três dia e três noite no ventre do animal. Ao reatar sua relação com Deus, ele é “vomitado” pela “baleia” numa praia. Esta história possui um cunho muito mais interessante, revelando o medo das pessoas perante uma intensa forma política ao ponto de se omitirem – o que fez Jonas, fugindo de sua missão -. Além disso, é uma das histórias mais averiguadas na sua versão literal.

     9 - O Gênesis
O despertar do mundo, segundo a Bíblia, sempre esteve entre os mais lidos. Ao longo dos tempos, a versão da construção do mundo em sete dias foi sendo desmentida e reapropriada como uma alusão ou metáfora. Os primeiros capítulos do livro de Gênesis, retrata a criação do mundo por Deus, deste a divisão dos céus até o pecado original, quando Eva come do fruto proibido e os primeiros seres humanos acabam sendo expulsos do Jardim do Éden. Como todo um começo, precisa ser descrito, a Bíblia retrata a Evolução desta forma.

  8 – O Juízo Final
O livro mais impactante do Novo Testamento traz O Juízo Final de uma forma muito inquietante. O Livro das Revelações – ou apenas Apocalipse – é o relato da visão de João para o futuro. Entre os inúmeros selos e cavaleiros que trazem terror ao mundo, O Juízo Final é o julgamento das pessoas, a volta do paraíso e a batalha entre o Arcanjo Miguel e o Arcanjo Lúcifer – mais colocado como Satanás ou Demônio -. Vários filmes e séries utilizam do Juízo Final como base. O seriado Supernatural faz uma releitura do Apocalipse na 4ª e 5ª temporadas.


7 – Salmo 23
Se você nunca leu a Bíblia, certamente já ouviu esta passagem: “O Senhor é meu pastor e nada me faltarás”. Este é o início de uma prosa bíblica entre outras 150 existentes no livro Salmos. A maioria das igrejas protestantes utilizam deste Salmo como uma chamada e também é tido como um “amuleto” cristão, decorado por todos por ser simples de lembrar e com palavras fortes de conforto e coragem. Boa parte dos posts das redes sociais contêm as primeiras frases.

6 – Parábolas de Cristo
Talvez a maior inspiração para discursos tenha nascido destas histórias existentes no Novo Testamento. Para Jesus explicar alguma coisa para quem o seguia era necessária uma história. Como fazer um povo tão pobre e com tantas dificuldades entender o que apenas altos sacerdotes mal poderiam compreender? Jesus Cristo usou de metáforas para dizer o que queria ao povo. Desde O Semeador até O Filho Pródigo, além de ficarem na mente das pessoas daquela época, ficaram na cabeça dos que creem na sua divindade. A compreensão é imediata e simplória.


5 – As Dez Pragas do Egito
Um dos livros mais interessantes da Bíblia – o Êxodo – traz Moisés, filho adotivo do Faraó e um defensor do povo escolhido. Para provar o poder de Deus ao Faraó Arão, Moisés conclama que o Egito sofreria com dez pragas, caso não libertasse o seu povo. Eis que acontecem: As águas do Nilo se tornam sangue; as Rãs; os Piolhos; as Moscas; Morte de Animais; as Feridas; a Chuva de Fogo; os Gafanhotos; o Eclipse; e a Morte dos Primogênitos. Tão incríveis como consequentes, as dez pragas é um recurso utilizado, por exemplo, no filme “A Múmia”.

   4 – Os Dez Mandamentos
No mesmo livro do Êxodo, a fuga do povo hebreus das terras do Egito e a abertura do Mar Vermelho, tem o seu ápice com a escalada de Moisés até o monte Sinai e a recepção das pedras com os Dez Mandamentos. A maior pregação Judeu-Cristã está baseada no Livro das Leis – nome da Bíblia perante os mandamentos -. Dez leis para que o povo hebreu pudesse viver em uma nova sociedade. Esta história e estes mandamentos ultrapassaram séculos e são a base das leis de inúmeros países, por serem pontuais e intransigentes.

3 – O Nascimento de Jesus
A história mais conhecida do Natal não conta com o Papai Noel. Entretanto, os estudiosos também não afirmam que Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro. O que conta é a intensão. Mesmo assim, esta história vem a ser a mais reproduzida em escolas e a mais lembrada aos fins de ano. Desde o presépio, a montagem mais simples do momento, até a leitura clássica de como Maria engravidou até dar à luz em um lugar humilde em Belém é uma simbologia forte para todas as religiões cristãs. Até aqueles que não são relacionado intimamente com o cristianismo conhece esta história.

2 – Davi e Golias
Não somente uma história, esse embate virou uma chamada clássica quando algo mais humilde enfrenta algo muito maior. A história do ainda garoto Davi contra o gigante Golias é o conto mais lembrado do Velho Testamento, por vezes apenas pelo seu ditado. O pequeno Davi conseguiu derrubar o enorme Golias com uma funda – bodoque – atirando-lhe uma pedra no centro da cabeça. Descrito no Primeiro Livro de Samuel, inspirou ao artista renascentista Michelangelo a fazer deste Rei Israelense uma estátua com 5,17m de altura, assim como todo o povo Israelita. Até hoje, Davi é conhecido como o melhor entre os reis antigos.

1 – A Paixão de Cristo
O destino de Cristo é o mais lembrado e de mais vezes descrito dentro do Evangelho e fora dele. Desde o Domingo de Ramos até o Domingo da Páscoa, a retratação da Paixão de Cristo é a história mais retratada no mundo cristão e a de maior importância. Desde a Santa-Ceia, retratada por Leonardo DaVinci, a traição de Judas Iscariotes, o “Lavar as Mãos” de Pilatos, a renegação de Cristo enquanto carregava a cruz e a sua Crucificação, são pontos marcante e sempre retratado com grande pesar. Juntamente com a Ressureição no Domingo de Páscoa são marcados pelos feriados mais importantes. Na cultura, filmes, retrações em pintura e citações de livros dão a dimensão de que a Paixão de Cristo fica em primeiro lugar neste TOP 10.


E aí, você concorda com a nossa lista? Qual é a história bíblica que você mais se recorda? Lembrando sempre a vocês que estão começando a ler o blog: Os novos posts estão disponíveis todas as segundas-feiras. Dê um like, se você acessou esse link pelo Facebook, e compartilhe nas redes sociais as postagens. Se você souber de mais algum fato relevante para o nosso TOP10, lembrar de outra história ou quiser dar sua opinião, deixe nos comentários. Abraço galera, a Livraria Network agradece e um Feliz Natal!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

10 Sinopses da Livraria Network

Chegamos a 2 meses da Livraria Network! Agradeço cada acesso, cada like, cada compartilhamento e cada comentário. É muito legal poder falar sobre literatura e ter muita gente com vontade de saber mais sobre esse assunto que faz parte da educação e da cultura mundial. Hoje, a Livraria Network divulga outra parte do trabalho realizado, que são as sinopses. Elas estão sempre no lado esquerdo do blog, mas sempre vale a pena lembrar. Uma boa sinopse não critica nem discute muito o livro. Apenas enaltece os pontos positivos e abre caminho para que o leitor tenha a chance de escolher algo de seu agrado.

1 – O Caso dos Dez Negrinhos
Dez pessoas aleatórias são convidadas a passarem alguns dias na Ilha do Negro... Essa sinopse da contracapa do livro é ímpar! Li O Caso dos Dez Negrinhos – como está intitulada a minha versão – com 12 anos, o primeiro livro que me recordo ter lido da grande coleção do meu pai. Quem nunca... Continuar Lendo

2 – O Chefão
Quando a sorte está ao seu lado, tudo é visto de outra forma! Li “O Chefão” com 13 anos – sim, bem cedo -. Não li completamente, mas tive uma boa noção do que era. Eu sou de família italiana e ficava sorridente em ver a minha família registrada ali, a cada linha. Não conhecia “O Poderoso Chefão” na época... Continuar Lendo

3 – O Paciente 67
Um ponto importante de se ver no início do filme é: “Based in novel by (...)”. A primeira vez que vi “A Ilha do Medo”, notei tal inscrição e fui procurar Dennis Lehane. Passou três anos até encontrar uma edição viável... Continuar Lendo

4 – Galveston
Quem conta é Pizzolatto. O livro em primeira pessoa é rico em detalhes e o início parece não dizer muita coisa. Aquela máfia eslava para quem Roy Cady foi “herdado”, o chefe pegando sua ex-namorada... ContinuarLendo

5 – O Cão dos Baskervilles
Para os adoradores do homem que mora na 221B da Baker Street, ler “O Cão dos Baskervilles” é imprescindível. Um livro rápido e com uma linguagem garbosa, típico da época em que foi lançado, retrata a investigação mesclada entre real e fantasia contra um inimigo implacável. Sherlock Holmes retrata o possível assassino... Continuar Lendo

6 – O Assassinato do Expresso do Oriente
Todos somos fã de Christie sem dúvida nenhuma. Complicado definir qual é o seu maior ou melhor livro. Diríamos que esse seja o seu título mais simples de se esclarecer. Ao longo da história, parece que a autora escreveu as páginas durante um passeio... Continuar Lendo

7 – Horror em Amityville
Tendo um cunho verídico ou não, várias livrarias ainda não decidiram em colocá-lo como ficção ou não-ficção e pelo detalhamento muito bem elaborado, tenho certas dúvidas pró e contra. Independentemente de seu cunho de gênero, o livro causa medo... Continuar Lendo

8 – A Sociedade do Anel
Um dos maiores prazeres da Livraria Network seja falar sobre J.R.R. Tolkien. Como cada livro terá sua sinopse, achei legal começar falando sobre o Prefácio do livro em que Tolkien expressa toda a sua alegria ao finalizar O Senhor dos Anéis e fala com toda a franqueza sobre como o fez, o tempo que levou e as dificuldades que tive perante a crítica. Para você que escreve... Continuar Lendo

9 – A Guerra dos Tronos
Uma surpresa foi saber que O Senhor dos Anéis tinha um competidor a altura. Apesar de já existirem 5 livros de As Crônicas de Gelo e Fogo, A Guerra dos Tronos surpreende pela sua diversidade do gênero épico. Para quem leu O Hobbit, Harry Potter, As Crônicas de Nárnia... tudo é fantástico e a criatividade ou o uso da mitologia são excêntricos artifícios. Isso muda... Continuar Lendo

10 – Morte na Mesopotâmia

Me pegou desprevenido novamente! Sempre leio as obras de Christie tentando achar o assassino antes que ele me “mate”. Mas seu desfecho é sensacional. Imagine você em um grupo, num lugar muito isolado e com uma tensão incômoda... Continuar Lendo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

5 Motivos para ler A Guerra dos Tronos

Começo com a mesma frase do post passado: “certamente é difícil saber qual saga inglesa é a melhor de todos os tempos”. George R.R. Martin, diferentemente de Tolkien possuiu uma ajuda televisiva muito grande e sua expansão de vendas no mundo se deu mais pela série Game of Thrones. O primeiro livro, A Guerra dos Tronos, por mais extraordinário que seja, teve visibilidade pouco expressiva no Brasil quando lançado. Mas Game of Thrones explodiu sua saga desde estão. Então, por que ler A Guerra dos Tronos?


1 – Leitura simples em um livro gigante
Convenhamos que um livro grande, apesar de chamativo, intimida muito leitor preguiçoso ou iniciante. Eis que A Guerra dos Trono é a obra para tirar o medo ou o preconceito que livro gigante é sinônimo de livro chato. A obra tem uma estirpe de prender tão bem a atenção que a leitura se torna viciante ao ponto de você não querer que ele acabe... e não acaba, pois é gigante! Tanto na sua versão pocket - da grossura de um tijolo! – ou do Standard, as letras são pequenas e a história, rica em detalhes necessários, complementam a leitura leve e progressiva.

2 – 100 páginas, 1 episódio
Não há como desalinhar a literatura da televisão. Eu li A Guerra dos Tronos depois de ver as primeiras duas temporadas de Game of Thrones e ainda li a versão pocket – obrigado ao meu amigo Eduardo Schulz que me emprestou a coleção -. Nessa versão, a cada 100 páginas, aproximadamente, equivalia a um episódio. Como o livro tem pouco mais de 1000 páginas naquela versão, o que aconteceu no primeiro episódio equivaleu exatamente ao primeiro episódio, além é claro, dos incríveis detalhes adicionais que a televisão não consegue embutir em 1h.

3 – Sem capítulos, mas com personagens-observador
Depois do prólogo vem... Bran. Bran? E depois, Catelyn, Eddard, Daenarys... Confesso que achei engraçado no início não dizer “Capítulo 1” ou “Capítulo 1 – A Chegada do Rei”. Simplesmente o nome do personagem que o capítulo se enreda faz com que muito se altere sem esforço, como o ambiente e o assunto em questão. Além disso, dá uma certa quebra de desinteresse do leitor. Quando volta para Bran, automaticamente se recupera a história de Bran e, se o capítulo anterior estava entediante, reaver a história do personagem passado reanima a leitura. Isso contanto que cada capítulo tem cerca de 20 páginas, ditando um ritmo excelente sem deixar a peteca cair!

4 – Personagens Femininas Icônicas
Por capricho do acaso, parece que mulheres não sabem criar boas mulheres – Stephanie Meyer que eu diga! -. Já George R.R. Martin criou as três mulheres mais sensacionais da literatura. Catelyn Stark, a mãe zelosa e chefe de família na ausência do marido, uma característica bastante conhecida. Daenerys Targaryen, uma menina que precisa encarar uma realidade muito mais forte do que o normal para a sua idade. E – a minha favorita – Cersei Lannister, a rainha de ferro dos cabelos dourados que no alto de sua imposição é a personagem mais cruel e racional com um único ponto fraco: seus filhos! Além das três mais conhecidas, temos as Starks, Arya e Sansa, que desabrocharão no caminhar da saga.

5 – Mais realidade e menos fantasia
Diferente da maioria esmagadora dos épicos, George R.R. Martin não usufrui intensamente de lendas ou mitologias para basear sua história. Martin é um fervoroso estudioso da história medieval e usou disso para formatar o enredo e o seu mundo. Tirando os walkers do Norte e os dragões da Casa Targaryen, 95% do livro vale da guerra, da política das cidades-estados e das divisões socioculturais referente à Idade Média, inclusive pelo hábito e tradição que cada Casa possui. Uma boa forma de analisar isso é tirar aquele empoeirado livro de história do Ensino Médio e comparar com os povos de Winterfell e Kings Landing, além das demais cidades ao longo da saga.


E aí, quais outros fatos que motiva você a ler A Guerra dos Tronos? Lembrando sempre a vocês que estão começando a ler o blog: Os novos posts estão disponíveis todas as segundas-feiras. Para ler a sinopse de “A Guerra dos Tronos”, já disponível, basta clicar aqui. Dê um like, se você acessou esse link pelo Facebook, e compartilhe nas redes sociais as postagens. Se você quiser dar sua opinião, deixe nos comentários. Abraço galera e a Livraria Network agradece!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

5 Aspectos que A Sociedade do Anel explica O Senhor dos Anéis

Certamente é difícil saber qual saga inglesa é a melhor de todos os tempos. Entretanto, J.R.R. Tolkien produziu uma obra que ultrapassou o seu tempo e invadiu o século XXI adentro. A Livraria Network traz 5 aspectos que existem no primeiro livro da saga de O Senhor dos Anéis que explicam muitos fatos ocultos no primeiro filme. Para quem não sabe, assim como os filmes, os livros foram lançados divididos, só que Tolkien escreveu todos antes de lançar o primeiro, diferentemente dos demais escritores de sagas.

1 - Um Prólogo Hobbit e Além
Como todos sabem, O Hobbit foi escrito primeiro que O Senhor dos Anéis. Todo o prólogo de A Sociedade do Anel é uma recuperação de fatos. Além de ser um capítulo considerável – pelo seu número de páginas -, este prólogo descreve muito a situação e a vida dos hobbits no Condado, como se Tolkien montasse um dossiê. Na versão estendida do filme, há depois da história do anel, um relato de Bilbo em que ele fala sobre os hobbits que se assemelha a esta descrição.


2 - 17 anos em 15 minutos
Sempre me pareceu estranho quando Frodo encontra Bilbo em Rivendell – Valfenda -, o idoso estar tão ancião. Algo que passa despercebido é que após a partida de Bilbo para o leste até Gandalf contar a história do anel para Frodo e enviá-lo pela jornada até Rivendell – algo de 15 minutos -, Frodo passa de 33 para 50 anos e Bilbo de 111 para 128 anos, além do velhinho não tem mais a longevidade que o Um Anel proporcionava para o seu portador.


3 – A Longa Jornada para Rivendell
O filme é piedoso com os fãs, pois se fosse extremamente fiel ao livro, ninguém suportaria 1h45min de jornada até Rivendell. Tolkien divide A Sociedade do Anel em dois livros: Livro I – A Jornada de Frodo até Rivendell; Livro II – A Partida da Sociedade do Anel até a sua Ruptura. Estas duas partes são iguais em número de páginas dando a dimensão de que os hobbits viajam de forma mais lenta sozinhos e que precisam fazer atalhos enormes para chegar até Bri por causa dos Cavaleiros Negros. É uma jornada cansativa até para o leitor!


4 – Por que Aragorn é o herdeiro do trono de Gondor?
Decidi colocar essa resposta aqui, pois é em A Sociedade do Anel que Legolas remete para Boromir, no Conselho de Elrond, que o general de Gondor era vassalo do cavaleiro andante. O livro repassa a história que é mais detalhada em outra obra de J.R.R. Tolkien – O Silmarillion -. Aragorn é herdeiro dos Dúnedein, uma linhagem perdida do grande reino Númenor em Gondor. Esse reino era uma mesclagem de elfos com homens. Seu último rei foi Elendil, pai de Isildur. Os descendentes de Isildur, que foram para o norte da Terra Média, são os Dúnedein ainda herdeiros reais de Gondor. O último deles era Aragorn.


5 – Os úteis presentes de Galadriel
Esta parte aparece na versão estendida do filme, mas é necessário lembrar. Ao saírem de Lothlórien, cada integrante recebe um presente da alta-elfa Galadriel. O presente mais conhecido é o de Frodo, a Luz de Eärendil, uma estrela guardada em um frasco que se ilumina nos momentos mais escuros, ao qual Frodo utiliza na luta contra a Aranha Gigante em O Retorno do Rei. Aragorn ganha o punhal de Celeborn. Legolas recebe o arco dos Galadhrim, feito das árvores de Lórien. Merry e Pippin recebem os punhais de Noldorin. Sam ganha uma corda élfica, o qual utilizam para prender Gollum – por isso a corda queimava! -. E o nosso querido Gimli pede algo fofo: um fio de cabelo de Galadrien a quem ele diz ser mais linda que qualquer joia extraída debaixo da terra e gostaria de algo para se lembrar daquela visão pelo resto da vida. Além disso, duas outras provisões são concedidas: as capas-élficas para os hobbits e as lembas, pães que satisfazem um homem com apenas um pedaço.

E aí, quais outros fatos você se lembra de ter lido em A Sociedade do Anel que pode explicar o filme? Lembrando sempre a vocês que estão começando a ler o blog: Os novos posts estão disponíveis todas as segundas-feiras. Para ler a sinopse de “O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel”, já disponível, basta clicar aqui. Dê um like, se você acessou esse link pelo Facebook, e compartilhe nas redes sociais as postagens. Se você souber de mais algum fato de O Senhor dos Anéis ou quiser dar sua opinião, deixe nos comentários. Abraço galera e a Livraria Network agradece!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

5 Livros baseados em Pessoas Desconhecidas

Muitos livros contam histórias de pessoas reais como as biografias e os livros-reportagens. Hoje, a Livraria Network traz 5 livros que são experiências de pessoas apenas conhecidas em seus locais de nascimento ou trabalho, mas são considerados romances. Por isso, excluímos os livros-reportagens e as biografias de pessoas famosas num âmbito internacional ou antes da obra virar best-seller.


1  – The Wolf of Wall Street
O bem-sucedido Jordan Belfort foi conhecido através do cinema em 2012. Mas o livro do inteligentíssimo dono da Stratton Oakmont já existia em 2007, contando a vida inusitada de um simples rapaz que começou a vida no mercado de ações de Wall Street e criou sua empresa... bem, uma empresa bem corrupta. De seu crescimento até seu declínio, O Lobo de Wall Street só veio ao Brasil em 2012 após o filme. Até então, poucas pessoas conheciam Jordan Belfort.


2   – Raging Bull: My Story
A história do boxeador Jake LaMotta, imortalizado como Touro Indomável, foi sucesso no lançamento em 1970. Jake escreveu uma autobiografia de uma vida difícil, desde sua passagem pelo reformatório até a fama nos ringues. Além de ser base ao filme de Scorsese de 1980, o livro também tem grande semelhança com Rocky, pois LaMotta também tinha empregos semelhantes ao personagem de Stallone e tinha uma “obsessão” pela sua mulher.


3 – One Flew Over The Cuckoo’s Nest
Um dos livros mais controversos da década de 60, proibido em muitos lugares dos Estados Unidos, foi lançado por Ken Kesey em 1962. O autor revelou que teve que usar nomes fictícios para proteger os verdadeiros trabalhadores do hospital psiquiátrico em que esteve observando. O livro faz uma crítica árdua e crua do modo de tratamento num manicômio do estado de Oregon. O livro ficou conhecido em 1975 como Um Estranho no Ninho, interpretado por Jack Nicholson no cinema.


4 – Amityville Horror
A família Lutz ainda é alvo de interrogações, assim como a casa em que estiveram hospedados por apenas 28 dias. O relato do autor e jornalista americano Jay Anson, de forma mais romancista do que livro-reportagem, narra as estranhas e aterrorizantes sensações dos integrantes da família que ocuparam uma bela casa meses depois do assassinato dos integrantes da família DeFeo por seu próprio filho, Ronald. Além de ser um bom livro de terror, Horror em Amityville ainda causa polêmica e foi adaptado três vezes para o cinema com continuações e extensões literárias e cinematográficas.


5 – Wiseguy: Life in a Mafia Family
Eu também achei que fosse mentira, mas o livro de Nicholas Pileggi foi um relato verdadeiro da máfia italiana em Nova York. A vida de Henry Hill Jr. Iniciada desde cedo pelo poder de um grupo italiano que mandava e desmandava no seu bairro, atraiu o menino para aquela vida de crimes. O livro de 1986 foi um romance após todos os acontecimentos e relatado com confirmações dos atos de Henry e a máfia a quem pertencia. Este, nada mais é, que a verdadeira história do filme Os Bons Companheiros, um clássico de Martin Scorsese, com Ray Liotta e Robert DeNiro.


E aí, quais romances você conhece que são fatos verídicos baseados em pessoas desconhecidas? Lembrando sempre a vocês que estão começando a ler o blog: Os novos posts estão disponíveis todas as segundas-feiras. Para ler a sinopse de “Horror em Amityville”, já disponível, basta clicar aqui. Dê um like, se você acessou esse link pelo Facebook, e compartilhe nas redes sociais as postagens. Se você souber de mais algum livro deste gênero ou quiser dar sua opinião, deixe nos comentários. Abraço galera e a Livraria Network agradece!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

TOP FIVE: Detetives de Ficção Policial

O que seria da Ficção Policial e dos grandes autores do gênero sem os seus policiais eleitos? A Livraria Network traz o primeiro TOP sobre os detetives da ficção policial mais relevantes para as obras de romances e contos. Incluímos aqui os detetives, agentes e policiais com maior número de vendas, aparições e empatia com o público.

5 – Agente Clarice Starling


Quem, em sã consciência, gostaria de enfrentar o Dr. Hannibal Lector no seu primeiro trabalho? Clarice Starling, a jovem agente do FBI formada em psicologia, enfrentou em dois best-sellers um dos mais insanos personagens criados pelo autor e jornalista Thomas Harris. Diferentemente do filme, em que Anthony Hopkings deu show nas suas interpretações, os livros trazem uma coragem e devoção intensa de Starling no seu trabalho, destacando o emprenho e inúmeros “quid pro quo, Clarice” com Hannibal.


4   – Jules Maigret

Um Record a ser batido é do comissário francês Jules Maigret. Embora seu autor não ser tão conhecido, o belga Georges Simenon, Maigret está dentro de 75 romances e 29 contos. Além disso, uma noção mais Noir – ou realista – policial na Época de Ouro do gênero, traz o trabalho em equipe e o dia a dia de uma delegacia, com investigações de rotina. Algo que retira aquele brilho individual e engenhosidade acima do comum dos detetives ingleses.

3 – Jane Marple


Quase um “eu-lírico” de Agatha Christie, Miss Jane Marple é muito apareceu pela primeira vez em “Os 13 Problemas” e depois em uma série de livros da autora, o mais conhecido “Um Corpo na Biblioteca”. Com sua boa análise psicológica e uma intuição apurada, a personagem de Christie foi pioneira em colocar uma mulher acima de homens para investigar casos policiais, muitas vezes criando uma antipatia entre os leitores.


2 – Hercule Poirot


O detetive belga mais querido pelos ingleses. O principal detetive da autora Agatha Christie é um aposentado agente belga que se refugia no Reino Unido depois da Primeira Guerra Mundial. Famoso pelo seu bigode e a engenhosidade apurada, ele sempre foi a carta na manga da autora inglesa. Poirot aparece em 33 romances de Christie e em 3 dos 4 maiores best-sellers: “O Assassinato no Expresso do Oriente”, “O Assassinato de Roger Ackroyd” e “Cai o Pano” – este último, de 1950, foi a aventura final de Agatha -.


1 – Sherlock Holmes


O que acontece quando o personagem se torna maior que o autor? Sir Arthur Conan Doyle virou coadjuvante perto do inteligentíssimo detetive da Scotland Yard, Sherlock Holmes. Com um enredo muito bem montado e específico, Doyle fez de Holmes um personagem quase real. Vivendo em Londres e investigando casos quase impossíveis de serem resolvidos, Sherlock tinha conhecimento em todas as áreas e sempre enfrentava inimigos a sua altura. Sua primeira aparição foi em “Um Estudo em Vermelho” e no sucesso “O Cão dos Baskervilles”. Sem deixar de lado seu grande companheiro, o Dr. John Watson, Holmes virou um ícone londrino com bustos esculpidos e lojas específicas na capital britânica.


E aí, você concorda com a nossa lista? Qual é o seu detetive preferido? Lembrando sempre a vocês que estão começando a ler o blog: Os novos posts estão disponíveis todas as segundas-feiras. Para ler a sinopse de “O Cão dos Baskervilles” e “O Assassinato no Expresso do Oriente”, já disponíveis, basta clicar no nome dos livros. Dê um like, se você acessou esse link pelo Facebook, e compartilhe nas redes sociais as postagens. Se você souber de mais algum fato relevante para o nosso TOP FIVE, lembrar de outro detetive ou quiser dar sua opinião, deixe nos comentários. Abraço galera e a Livraria Network agradece!

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

5 Influências de "Galveston" em "True Detective"

Não é somente porque o livro e a série são de Nic Pizzolatto. “Galveston” lançado em 2010 tinha uma outra proposta. Entretanto, ao ler a obra e ver duas temporadas de “True Detective”, as aparências e as linhas de gênero ficam evidentes. Em ambos, o autor teve êxito, sem dúvida. - Se você quiser ler a sinopse de "Galveston", pode acessar clicando aqui -

1 - De New Orleans à Galveston
É uma longa jornada percorrida pelo protagonista Roy Cady e os ambientes são os mais descritos pelo autor. Não só por isso... Louisiana e Texas, assim como a primeira temporada de “True Detective”. Pântanos, bares com música country, as usinas e as cidades impregnadas de uísque e drogas. Aquilo dá uma boa explicação do porquê Nic começou a série pela Louisiana.



2 - Roy ou Rust?
Roy Cady é tão seco e frio quanto Rust Cohle. E, no momento de exaltação, chega ao nível de Martin Hart. Os protagonistas de “True Detectives” são as personalidades de Roy. Quando há uma descrição de Cady, ele lembra Matthew McConaughey em “Dallas Buyers Club”, com chapéu de cowboy, cabelo comprido e óculos de aviador. Quem pensa que para por aí, Rocky, a personagem principal, se assemelha fisicamente com Ani Bezzerides, protagonista da segunda temporada.

3 - Mais uma Máfia
Nada de macarrão italiano ou tequila mexicana. Assim como na segunda temporada de “True Detective”, quem manda na parada são os eslavos. Stan Ptitko é o chefe de um grupo do leste europeu que manda em New Orleans e em Roy Cady, até um atentado e a fuga para Galveston.





4 - Bonecos de Lata
Não basta apenas personalidade para provar que um influenciou o outro? Então vamos aos detalhes. Roy tem uma coleção de bonecos feito de latinhas de cerveja em seu trailer e ainda dirige uma Ford F150, assim como Rust Cohle. Até os faróis não estão funcionando direito. Foi aquele momento em que o leitor aponta e diz: “já vi isso em algum lugar. Opa, pera...”



5 - De 1987 à 2008

A temporalidade faz parte do livro e da série. Rust e Marty contam o que fizeram em 1995 e 2002, estando em um presente marcado como 2012. Roy Cady recupera lembranças de 1987 quando é perseguido por um Jaguar preto ao longo de 2008. Finalmente, como em “True Detective”, passado e presente se encontram também em “Galveston”.






Em um livro repleto de detalhes sobre cidades da Louisiana e do Texas, Nic Pizzolatto faz do livro uma série - ou ao contrário -. Galera, lembrando sempre à vocês que estão começando a ler o blog: Os novos posts estão disponíveis todas as segundas-feiras. Para ler a sinopse de “Galveston”, basta clicar aqui. Dê um like, se você acessou esse link pelo Facebook, e compartilhe nas redes sociais as postagens. Se você souber de mais algum fato relevante de “True Detective” e “Galveston”, tem outro ponto que influenciou as histórias ou quiser dar sua opinião, deixe nos comentários. Abraço galera e a Livraria Network agradece!